domingo, 13 de maio de 2018

Taça Portugal XCO #3 - Fundão

Estamos em Maio, época de cerejas, apesar de este ano estarem bastante atrasadas, e foi a vez da habitual viagem até ao Fundão, para a terceira prova do calendário da Taça de Portugal de Cross-Country Olímpico.

Foto: UVP-FPC
Contrariando algumas das ultimas edições, este ano tivemos pela frente um circuito com piso completamente seco e rápido, num traçado que sofreu algumas alterações e onde se notou que o BTT Gardunha trabalhou bastante no terreno.

Sempre gostei desta pista do Fundão, apesar de quase em todas as participações ter tido alguns "stresses" durante as corridas que por um ou outro motivo me condicionavam. Este ano quase que via as coisas começarem a complicar, logo na tarde de sábado durante o reconhecimento, com uma queda a levar-me a fazer uma visita ao posto de enfermagem... Apesar de tudo, gostei das novidades no percurso e acho que tem fortes possibilidades de ser um dos mais completos da temporada.

A manhã de domingo, dia de corrida amanheceu com sol. A pista mantinha-se seca e pela frente teríamos cinco voltas ao percurso na corrida de Master 30.

Foto: UVP-FPC
Consegui partir bem e evitar um ou outro percalço natural dos primeiros momentos das corridas, mas desta vez até julgo que não houve grande confusão, até porque infelizmente a grelha de partida da nossa categoria não estava assim tão numerosa... Talvez comece a ser altura de se ponderar sobre algumas alterações que foram feitas ao regulamentos no inicio da época e verificar se realmente se optou pelo caminho certo, que permita a boa saúde da modalidade... Mas tirando este aparte, e falando da minha corrida, julgo que durante os primeiros minutos cheguei a andar perto do Top 5, mas aos poucos "os do costume" foram-se chegando à frente e fiquei então em oitavo, mas na luta pela sexta posição.

Acabaram por ser cinco voltas com algumas trocas de posições, principalmente com o Ivo Pais. Ataques, contra-ataques e entretanto alcancei também o Ruben Nunes e subi a sexto com pouco mais de uma volta para o final. Aí consegui manter um bom andamento e segurar o lugar, finalizando assim no melhor resultado da época na Taça de Portugal de XCO até ao momento.

A vitória, essa voltou a sorrir ao André Filipe, que este ano já leva três em três possíveis, sendo desta vez secundado pelo Marco Sousa, que também ando lá na luta pela vitória e no terceiro lugar terminou o Filipe Ramos.
O quarto foi o Campeão Nacional, Ricardo Vicente, seguido pela dupla do Rompe Trilhos - APCar Augusto Midão e eu em sexto.

Com estes resultados, subi ao sétimo posto no ranking de Master 30.

Foi a minha estreia com a Trek Procaliber RSL na Taça de Portugal e mais uma vez adorei o comportamento da máquina.

Obrigado a tod@s pelo apoio, na pista e à distância. Agora as atenções viram-se para a Taça de Portugal de Maratonas (XCM), já no próximo fim de semana em Mêda.

Resumo UVP-FPC



Classificação Master 30


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