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domingo, 2 de dezembro de 2018

UCI Masters CX World Chapionships - Mol - Bélgica

Foto: António Sousa
Pelo terceiro ano consecutivo, a localidade de Mol, na Bélgica, foi sede dos campeonatos do mundo de Ciclocrosse para as categorias de Masters, de onde regressei com um muito positivo sétimo lugar final.
Este é um evento sempre aguardado com expectativa por todos aqueles que nele participam e eu não fui excepção. Campeonato do Mundo é Campeonato do Mundo!
Na edição de 2018, alinharam 383 atletas de 25 países. 

Ao contrário de 2016 e 2017, este ano encontramos em território belga temperaturas amenas, praticamente idênticas ás que se iam sentindo em Portugal e apesar de no dia da prova ter caído alguma chuva na hora da minha corrida, nos restantes dias tivemos sempre boas condições de treino.

Foto: Beco Queirós
O circuito manteve se muito idêntico ás edições anteriores, sendo de registar apenas uma ligeira alteração que cortou 10 ou 15 metros ao perímetro, onde os longos trechos de areia são o "cartão de visita" da pista do Zilvermeerlaan.

Com as recentes alterações regulamentares impostas pela UCI, que anulou a prova de Master 30-34, minha corrida (Master 35-39) foi a derradeira do programa de dois dias deste mundial.
Alinhamos 29 atletas, entre eles o campeão mundial dos ultimos dois anos, o Americano Matthew Shriver, um dos directores da Trek e que naturalmente era um dos favoritos.

Foto: Beco Queirós
Consegui fazer uma boa partida, não perdendo muitas posições e evitando confusões e quedas na primeira volta e entretanto fui ganhando alguns lugares, até chegar ao quinto posto, cerca de terceira volta de corrida.
Nessa altura tinha por perto o francês Sebastien Junqua e foi com ele que andei na luta por esse lugar até à ultima volta, até que fomos alcançados pelo espanhol Jose Cadavieco, que vindo a fazer uma corrida de trás para a frente, foi quem terminou no quinto posto. O francês chegou logo atrás e eu terminei em sétimo, depois de perder o contacto com eles na sequência de uma ligeira queda na areia.

Foto: Beco Queirós
O sétimo lugar foi o resultado possível e deixa-me satisfeito, pois acho que dei o meu melhor e quando assim é, há que dar os parabéns aos adversários, que estiveram mais fortes.

Na luta pelas medalhas e pelo título mundial, o americano Matthew Shriver (Trek Cyclocross Collective) confirmou o estatuto de favorito e venceu o terceiro mundial seguido, batendo o francês Ludovic Renard (VS Chartrain) que ficou a três segundos e o checo campeão europeu, Ondrej Zelený (Ervený Kostelek).

Foto: Beco Queirós
O meu agradecimento a tod@s que contribuíram para mais esta presença num mundial e um agradecimento também à malta portuguesa que esteve junta nestes dias na Bélgica, proporcionado bons momentos de treino, camaradagem, diversão e importante apoio.

Agora as atenções voltam-se novamente para o calendário português, que prossegue no dia 16 em Rebordosa, com a terceira prova da Taça de Portugal.


Classificação Master 35-39


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Próxima corrida. UCI Masters CX World Chapionships - Mol - Bélgica


Local:
Zilvermeer - Mol

Programa:

FRIDAY 30th NOVEMBER 2018
10.00h – 12.00h: Race numbers pick up races Friday & Saturday
11.00h – 12.30h: Official Training
Men 65 / 70 / 75 / and 75+ - 30 min
Women 50-54 - 30 min
Women 55 / 60 / 65 / 70 / en 70+ - 30 min
Women 35 – 39: 40 min
Women 40 – 44: 40 min
Women 45 – 49: 30 min
Men 55 – 59: 40 min
Men 60 – 64: 40 min
Awards Ceremony all categories.

SATURDAY 1st DECEMBER 2018
09.30h – 10.30h: Official training
11.00h: Men 50 – 54 - 40 min
12.00h: Men 45 – 49 - 40 min
13.00h: Men 40 – 44 - 50 min
14.00h- 14.45h: official training – Awards Ceremony morning races
15.00h: Men 35 – 39 - 50 min
16.00h: Awards Ceremony afternoon races.

Reconhecimento do circuito



sábado, 2 de dezembro de 2017

UCI Cyclocross Masters World Championships 2017 - Mol

Depois da estreia em 2016, este ano voltamos a Mol, na Bélgica, para participar no Campeonato do Mundo de Ciclocross Master.

A "comitiva" voltou a ser a mesma, com a excepção da ausência do Paulo Soares, que a poucas horas da viagem teve de abdicar da mesma, devido a questões pessoais de saúde familiar. 
Desta vez organizamos a logística de forma diferente, o que nos permitiu treinar mais vezes no circuito da prova, que apresenta características muito, mas muito diferentes daquilo a que estamos habituados, principalmente no que toca às extensas e difíceis zonas de areia, e também ter a possibilidade de descansar um pouco melhor, evitando grandes deslocações. 
Foram dias de ambiente e convivio espectaculares. O grupo já se conhece bem e é capaz de proporcionar bons momentos. 

Desta vez já sabíamos ao que vínhamos e penso que isso reflectiu-se na forma com que todos abordamos a corrida. 
O dia de prova amanheceu com muito frio, com temperaturas negativas a rondar os -1 e -2ºC durante a manhã e os 0 a 2ºC durante a tarde. Para mim, o mais difícil foi suportar o frio na ponta dos dedos das mãos, principalmente nas duas voltas inicais da prova, apesar de levar dois pares de luvas! 

A ordem de chamada para a grelha de partida foi, tal como no ano passado, por sorteio, e uma vez mais o computador não foi simpático... Parti na ultima linha, com cerca de sessenta atletas na minha frente. 
Optei por ir calmo na saída, já que o risco de ficar envolvido nalguma queda ou molhada era enorme. Mesmo assim, acabei por ter uma ligeira queda ainda dentro do primeiro quilómetro, sem consequências fisicas ou mecânicas, mas sempre com perda de lugares e alguns segundos, mas havia que seguir de "cabeça fria", procurando recuperar o máximo de posições possíveis e assim foi durante todas as seis voltas ao percurso. 
Consegui ultrapassar outros atletas até à última volta, e finalizar a corrida no décimo quinto posto, o que me deixou bastante contente, tendo em conta o facto de partir tão de trás, que imediatamente coloca em causa a possibilidade de se conseguir chegar aos lugares dianteiros, pois com um pelotão tão numeroso é quase impossível evitar perda de tempo para os da frente durante a primeira volta devido ao tráfego... 
A corrida e o título mundial na categoria Master 35/39 voltaram a ser conquistados pelo americano Matt Shriver da Trek Cyclocross Collective, ficando a medalha de prata para o checo Ondrej Zlený e a de bronze para o francês Laurent Spiesser (VCSCP). 
Concluiram a prova 63 atletas. 

Quanto aos colegas de aventura, Carlos "Beco" Queirós foi 57º na minha categoria. O campeão nacional Rúben Nunes foi 16º na categoria Master 30/34 e o António "Custóias" Moreira 24º no escalão 50/54. 
Em prova estiveram também o Carlos Gomes, 33º Master 35/39 e o Vítor Lourenço, 46º 50/54. 

Sem duvida que regressamos a Portugal mais enriquecidos com esta experiência e foi espectacular poder assistir à corrida dos profissionais no dia seguinte e encontrar e contactar pessoalmente com ídolos como Sven Nys, Niels Albert, Katie Compton, Aadrie Van Der Poel ou Ellen Van Loy. 

As atenções viram-se agora novamente para as corridas nacionais e para o Campeonato Regional do Porto que se disputa já na próxima sexta feira, 8 de Dezembro em Santiago de Subarrifana, Penafiel. 

Obrigado a tod@s pelo apoio e principalmente à minha família pela compreensão nos momentos em que estou ausente.


Classificação Master 35-39