Foto: António Sousa |
Pelo terceiro ano consecutivo, a localidade de Mol, na Bélgica, foi sede dos campeonatos do mundo de Ciclocrosse para as categorias de Masters, de onde regressei com um muito positivo sétimo lugar final.
Este é um evento sempre aguardado com expectativa por todos aqueles que nele participam e eu não fui excepção. Campeonato do Mundo é Campeonato do Mundo!
Na edição de 2018, alinharam 383 atletas de 25 países.
Ao contrário de 2016 e 2017, este ano encontramos em território belga temperaturas amenas, praticamente idênticas ás que se iam sentindo em Portugal e apesar de no dia da prova ter caído alguma chuva na hora da minha corrida, nos restantes dias tivemos sempre boas condições de treino.
Foto: Beco Queirós |
O circuito manteve se muito idêntico ás edições anteriores, sendo de registar apenas uma ligeira alteração que cortou 10 ou 15 metros ao perímetro, onde os longos trechos de areia são o "cartão de visita" da pista do Zilvermeerlaan.
Com as recentes alterações regulamentares impostas pela UCI, que anulou a prova de Master 30-34, minha corrida (Master 35-39) foi a derradeira do programa de dois dias deste mundial.
Alinhamos 29 atletas, entre eles o campeão mundial dos ultimos dois anos, o Americano Matthew Shriver, um dos directores da Trek e que naturalmente era um dos favoritos.
Foto: Beco Queirós |
Consegui fazer uma boa partida, não perdendo muitas posições e evitando confusões e quedas na primeira volta e entretanto fui ganhando alguns lugares, até chegar ao quinto posto, cerca de terceira volta de corrida.
Nessa altura tinha por perto o francês Sebastien Junqua e foi com ele que andei na luta por esse lugar até à ultima volta, até que fomos alcançados pelo espanhol Jose Cadavieco, que vindo a fazer uma corrida de trás para a frente, foi quem terminou no quinto posto. O francês chegou logo atrás e eu terminei em sétimo, depois de perder o contacto com eles na sequência de uma ligeira queda na areia.
Foto: Beco Queirós |
O sétimo lugar foi o resultado possível e deixa-me satisfeito, pois acho que dei o meu melhor e quando assim é, há que dar os parabéns aos adversários, que estiveram mais fortes.
Na luta pelas medalhas e pelo título mundial, o americano Matthew Shriver (Trek Cyclocross Collective) confirmou o estatuto de favorito e venceu o terceiro mundial seguido, batendo o francês Ludovic Renard (VS Chartrain) que ficou a três segundos e o checo campeão europeu, Ondrej Zelený (Ervený Kostelek).
Foto: Beco Queirós |
O meu agradecimento a tod@s que contribuíram para mais esta presença num mundial e um agradecimento também à malta portuguesa que esteve junta nestes dias na Bélgica, proporcionado bons momentos de treino, camaradagem, diversão e importante apoio.
Agora as atenções voltam-se novamente para o calendário português, que prossegue no dia 16 em Rebordosa, com a terceira prova da Taça de Portugal.
Classificação Master 35-39
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